A (minha) vida transformada em palavras

"Pensar é um ato, sentir é um fato" Clarice Lispector

29 dezembro 2011

Vest e ida ao 3 ano chegando..


Um pequeno desabafo.
Desde a oitava série somos preparados, aqui em brasília, por causa do PAS, desde a oitava-série para o vestibular. O ritmo de cobrança vai crescendo, mas não passei uma semana sem ouvir as palavras Unb, Vestibular ou PAS pelo menos uma vez ao dia nesses últimos dois anos  (e esse ano então... uma vez por aula no mínimo).
Vou para o último ano em 2012 e sim, sei que tenho decisões a tomar... mas quer saber? A MINHA VIDA NÃO SE BASEIA EM UMA PROVA. Se eu não entrar na UnB? Eu tento de novo, eu tento DESCOBRIR UM POUCO MAIS SOBRE O MUNDO ANTES DE ENTRAR NA UNIVERSIDADE (um lugarzinho burguês pra caramba) ou vou pra uma particular porque tenho condições (porque sim, tem faculdades particulares boas, mas é diferente).
Tem amigos meus que são puta artistas que vão perder um ano da sua vida SÓ estudando, com um cursinho-colégio que tem aqui. Pra que? Estuda, mas o pior que pode fazer é só fazer isso.
A pressão na minha família (não por parte deles, muito pelo contrário, mas pelo ego mio mesmo) não é pequena. Meu pai é formado no IME, minha mãe na UnB, meu namorado tá cursando na UnB ainda, meu primo da aula em Harvard e por aí vai, mas eu não vou dedicar minha vida e minha mente somente a isso. No meu curso pretendido, psicologia, são 36 candidatos por vaga no final do ano, mas sem stress.

26 dezembro 2011

Atualização juntada

Que novo (provavelmente velho já) blogspot é esse? bizarro!
Vim aqui, depois de algum bom tempinho já, nessa final de ano, dar um feedback de como anda minha vida. Eu estou começando a levar as "artes" a sério. Depois de um trabalho de artes que já postei aqui me animei e voltei com uns delirioszinhos de quando tinha treze anos de desenhar com certas freqüência, mal eu admito, mas não há nada que não tenha um começo.

Para ajudar no processo de melhora me matriculei em um curso de desenho/pintura/etc aqui perto de casa aos sábados, espero que seja bem proveitoso e venho mostrando os resultados a medida que eles apareçam. Os natal entrou nessa onda de desenho bem pseudo-artista, com o quadro na sala da minha avó feito por mim e presentinhos de natal especiais.
 livrinho de presente e desenhos aleatórios
coleção de desenho que era do meu avô que virou minha
Eu estou precisando de óculos! Sim, sim, foi difícil admitir, mas não tá dando mais pra relevar a minha cegueira. Já tenho óculos que deveria usar em sala de aula, mas por mais que enxergue muito melhor com eles fico com dor de cabeça e fui empurrando com a barriga a ida ao oftalmologista e sentando na segunda fileira, mas agora já era..
Tenho cozinhado também, fiz duas sobremesas para o natal: uma torta de limão com cookie e uma ganashe com biscoito.

Eu acho que é isso.. E aproveitando o finalzinho de ano, que 2012 seja de descobrimento interno e decisões.

17 novembro 2011

Eu não aguento mais. Não aguento não sei minimamente respeitada dentro de casa, não me ouvirem nunca, tratarem minha voz com descrença e fazerem chacota das minhas reclamações. Eu não aguento mais estar dormindo e entrarem durante a noite, diversas vezes, no meu quarto. Que porra é essa? Eu vou ter que eu começar a dormir de porta trancada mesmo? Eu não aguento mais mudarem tudo meu de lugar, me cobrirem, desligarem minhas coisas, mexerem na minha cortina enquanto eu durmo. EU NÃO AGUENTO MAIS!

15 novembro 2011

Contra corrente voltando a ser corrente

Desde uma luta, Anderson Silva x Vitor Belford (?), comecei a ouvir falar muito sobre UFC. Mas afinal, o que faz uma modalidade assim tomar tanto espaço hoje em dia? Não faz muito sentido.
Ao contrário do que esperava, uma onda "contra a corrente" está surgindo e carregando cada vem mais as pessoas pra uma linha retrógrada. Estamos voltando o avanço ocorrido nos últimos tempos, e não é só essa luta que me mostra isso não.
As igrejas, que estavam perdendo sim fiéis e adeptos, parecem estar arrebanhando novas pessoas, ao menos na minha faixa etária. Se multiplicam os clubinhos (núcleos religiosos nas escolas, uma "junção" de diversas religiões cristãs), as pessoas não tem mais vergonha de se declararem religiosos e amantes a deus, não era uma realidade pra mim há cinco anos atrás.
Com a ocupação da USP surgiram tantos reaças(?) que não imaginaria igualmente. Meu professor de sociologia declarando-se favorável "a polícia meter o cacete nos estudantes" e assim vai.

Eu tenho consumido muito internesticamente nos últimos tempos e produzido bem pouco, ou quase nada. Vou tentar agora (com mias seriedade principalmente depois do PAS e provas finais), a postar mais constantemente mesmo que não tenham pessoas pra ler, vou postar mais coisas do meu dia a dia e devaneios também. Então, comecemos.

05 novembro 2011

Meu gosto, meu eu

Tá incompleto ainda, mas tá lindo! Adorei pelo menos... uma releitura de "Impressão do Nascer do Sol" do Monet... gostei pelo menos. Pensei em fazer Artes Plásticas e me animei e tal.. provavelmente não vou mas constar isso aqui. Estou desenhando bem mais desde que me convenci um pouquiiinho disso.

Minha cabeça está ocnfsusa.. hoje e nos últimos tempos com os quais eu possa me lembrar. Não aguento mais ficar em casa, nessa casa, as situações aqui estão ficando insustentáveis.. Tenho pensado até em me esforçar para passar em um concurso de nível médio para tentar escapar o MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.

16 outubro 2011

Dissertação sobre o meu presente e futuro

Nos últimos tempos a minha cabeça está sob um certo lapso. Eu não vejo o menor sentido naquilo que faço, aliás, naquilo que tenho que fazer. Um bom exemplo é a prova de Física de amanhã, da qual eu não sei absolutamente nada, mas pra explicar isso direitinho tenho que fazer uma retrospectiva.
Sempre fui uma boa aluna, mas nunca perdi muito meu tempo estudando, sempre tive facilidade mesmo. Essa facilidade era ajudada por um prazer que eu tinha em me dar bem, em saber mesmo, mesmo as coisas inúteis... mas é, isso passou. Eu hoje me sinto muito mais amadurecida e a cada vez que eu penso, nem que seja um pouquinho, sobre o sistema de ensino em geral do mundo chego a conclusão de que tem MUITA coisa errada.
As pessoas, desde sua infância, vão entrando em ciclo infinito de alienação e repetição, onde todos aprendemos tanta coisa INÚTIL e DESINTERESSANTE e esses conceitos aplicados não são globais. Penso seriamente o motivo de não haver uma maneira de agregar as pessoas com conhecimentos, facilidades, interesses em comum.. Iria ser uma dinâmica de aprendizado muito mais rica, de verdade.
Acho que se tivesse passado por uma especie de triagem ou escolha de alguma área para me aprofundar há uns cinco, quatro anos, teria ido pra matemática e seus afins. Me arrependeria profundamente, assim não poderia ser um caminho sem volta ou totalmente exclusivo, mas que tornasse o conhecimento algo prazeroso e crítico. É preciso respeitar uma certa individualidade dentro de um grupo, e um grupo dentro da individualidade, não estuprar os gostos ou interesses com uma fórmula tão arcaica e e improdutiva.
A fórmula quadro-giz não condiz com o que vivemos hoje, nem esse sistema ser mudado por um projetor com a mesma base de ensino, só a aparência muda. É preciso uma mudança estrutural.
Já devo ter dito isso por aqui, mas pretendo cursar psicologia e me especializar na área infantil, tentar mudar essa lógica de mercado de lidar com a educação e com o conhecimento, de como tratamos o ser que está sendo formado. É isso.

29 setembro 2011

Atualização de modo geral

Não é que eu não ande com tempo para muita coisa, mas a minha mente não encontra saída ou caminho pra se manifestar. Pensando por aí, nos cantos, penso bastante em tudo, no que me motiva, no que me move hoje, mas não consigo transformar isso em trabalho, em algo adiante.
A cada dia que passa chego a conclusão que o colégio, o ensino só está me fazendo mal. Esses moldes são bizarros e estão, por mais que eu tente do contrário, fudendo com a minha mente. É tempo que eu tenho que desperdiçar pra "entender" coisas tão INÚTEIS. Eu nunca fiquei de recuperação, sempre foi uma boa aluna e não acho que vá acontecer esse ano, mas o preço que eu estou tendo que pagar pra que isso aconteça é quase o desperdício desse eu.
Eu vou pro Rock In Rio e posto fotinhas e mais sobre quando eu voltar, mas vai ser lindo viajar com Felipe pra shows fodas.
O hemocentro tá aceitando doação pra quem tem a partir de 16, acho que vou lá sábado (:
É isso, acho, logo logo faço um post sobre vestibulares e afim, o que tem ocupado a maior parte do meu tempo..

08 setembro 2011

Eu estou ficando viciada demais em internet. O facebook e todo seu conteúdo tem ajudado e muito nesse vício..
Pensei já tem um tempo em parar de mexer no computador por um mês, drasticamente mesmo, mas pra dar uma parada nessa compulsão, mas não tem como. Não é só por falta de vontade, não.
Hoje de tarde eu tentei, falei que não ia mexer no computador pelo menos por hoje e fui estudar, mas precisava do roteiro de estudos e... tava no site! aff ._.

04 julho 2011

Vem fazer história

Gosto de pensar, de escrever. Sempre gostei, mas de uns tempos pra cá isso se atrofiou de uma maneira estranha. Um pouco obrigatória e um pouco por inércia.
É tudo tão certo, tão formulado, tão "já determinado e formulado" que fugir disso é uma fuga mesmo, mas não pode ser feita por completo. Esse modelo todo de não debate, não pensamento individual, liberdade mesmo acaba desfazendo as coisas em mim. Acaba desfazendo o meu eu e criando um eu geral.
Não escrevo mais como escrevia, nem penso, nem crio, nem imagino e na maioria de suas vezes não é pra melhor não. Vivi por muito tempo imersa no debate mental, mas muito pequena, cresci e fui pra filosofia da matemática e sua falta de subjetividades, amadureci e virei o que eu sou hoje, mas sem tudo aquilo que eu queria. Queria ter tempo para explorar tudo aquilo da minha cabeça, do mundo, do que gosto, do que não gosto, mas ter a liberdade de escolha daquilo de que me terá serventia e do que será prazeroso. Se perde tanto tempo. TANTO tempo que não dá pra falar que faz parte.
Com mais pensamentos tudo estaria tão melhor pra quase todo mundo, pensamentos libertos e libertadores.

23 junho 2011

Sem tempo para o tempo


Eu nasci e vivo em uma geração muito diferente daquelas que vieram antes. Eu imagino no tempo da minha falecida bisavó, lá para o começo do século passo, como era a vida e como era a comunicação. Não tinha nem rádio. Hoje estamos inseridos em comunicação com o mundo todo e na maior parte do dia. É raro quem hoje trabalha longe de um computador por exemplo, mesmo que não esteja operando um, provavelmente tem um no local de trabalho. Quando as pessoas chegam em casa, ligam a televisão, computador, rádio,.. Normalmente tem alguma mídia ligada.
A principal fonte de informação, entretenimento estava nos livros até um tempo atrás. Até o silêncio dessa falta de mídias ajudava ao meu ver pra dissipação desse meio de informação (claro, dentre as pessoas que tinham acesso, que não eram tantas assim). Hoje vejo como algo mais difícil. Não se procuram as coisas em livros, dicionários, enciclopédias. A busca de quem tem acesso é feita através da internet. Isso vai levando ao desuso pessoal do livro. Eu me pego nessa "preguiça" de vez em quando.
E se eu não quiser estar conectada no globo vinte e quatro horas por dia? E se eu quiser simplesmente admirar uma paisagem? ler um livro? ouvir uma música? O tempo para isso hoje está muito escasso... A mídia, a sociedade, as pessoas consomem as outras de uma forma muito agressiva.
O tempo não tem mais tempo para o tempo.

Música


Nunca gostei muito de escutar música enquanto ando na rua. Sempre gostei de cantar junto com a música, e igualmente de ouvir os barulhos das ruas.
Hoje fui fazer uma caminhada no Parque da Cidade com o meu pai (convite que tinha sido adiado por anos..) e, como eram vários quilômetros de pista em meio das árvores, resolvi levar meu mp3. Foi bem melhor do que imaginava.. Ficar divagando nas músicas do Arnaldo enquanto se caminha sem coisas para pensar, raciocinar ou pressa é sensacional. Sem música ouviria a conserva alheia e os passos.
Essa música do Arnaldo Antunes fez muito sentido pra mim sempre, mas hoje enquanto andando mais. Era só eu escolher a música certa para a ocasião certa.

26 maio 2011

A Liga - Vendedores de Ilusões

Rafinha Bastos tem tomado destaque nos últimos tempos, por sua piada "Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia... Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço.". Principalmente o movimento feminista o retalhou, o que me deu satisfação.
Não é de hoje que ele usa o seu humor sem base pra ofender de forma pesada gêneros, valores, culturas, religiões. O momento em que comecei a ver um pouco mais desse humorista que, até então, fazia piadas se envolvendo no contexto de "viado" por ser gaúcho, foi quando vi o episódio de A Liga "Vendedores de Ilusões", onde retratavam algumas vertentes religiosas e o as "ilusões que as tais vendiam". A parte que mais me intrigou você pode ver aqui.
O episódio começa com um nome que remete à farsa de todas as crenças religiosas retratadas (duvido que qualquer religioso que participou soubesse do nome que o episódio iria levar, ou que toparia participar se soubesse). Rafinha Bastos vai ao encontro de uma mãe de santo e ela vai vazer uma limpeza na casa de uma senhora que está reclamando de acontecimentos estranhos na casa.
Desde o início é possível notar os olhares de deboche que são lançados, mas a falta de respeito maior acontece aos 2:18 do vídeo em que ela foi contar o que aconteceu. Ele pergunta se não foi uma escultura que deu o "murro" que ela falou que sentiu, coça o rosto e "nossa, que mulher fala alto", fala para ela chamar um marceneiro para consertar as portas da casa que abrem de noite e ela fica notavelmente constrangida, pergunta se, já que é um espírito, ele precisaria passar pela porta, isso só na conversa com a senhora. Enquanto é feita a limpeza, são mais ironias e desrespeitos. Em 5:40 do vídeo ele fala que é totalmente descrente e que está se segurando para não fazer piada de tudo que vê por ali.
Não sei como não teve apelo esse trecho, principalmente entre as religiões isso, é desrespeito muito grande ao alheio. Também não sei como esse "comediante" ganhou e ganha tanto destaque positivo ao ofender, violentar tanta gente.

Não tenho religião, como possa parecer por eu defender tanto o respeito a tais. Acho que sim, muitas das religiões são criadas para "vender ilusões", mas não posso e ninguém pode denominar algo assim, principalmente tratando da espiritualidade e religião das pessoas, sem provas. Qualquer desrespeito, ainda mais quando forem referentes às minorias (não tratam da igreja católica, por exemplo), tem que ser combatido.

14 março 2011

Eu não tô legal esse ano. Mais precisamente de semana passada pra cá.
Eu sempre fui "estudiosa", apesar de não passar quase tempo nenhum estudando, mas agora eu não consigo mais ficar um tempinho na frente de um caderno sem bater uma tristeza e ir fazer alguma outra coisa, normalmente ficar no sofá deitada...
Sinto como se o colégio estivesse "sugando" de um certa forma tantas outras esferas da minha vida e nunca foi assim. Não estou com mais paciência nem pra ler. é um desânimo pra quase tudo..
Estou muito mais carente. Eu fico sozinha e dá uma sensação tão ruim.. Um espaço de tempo curto, é um pouco assustador.
Preciso de férias, mas ainda nem completei minha primeira rodada de provas e acabaei de voltar no carnaval. Não sei o que eu faço

14 fevereiro 2011

10 fevereiro 2011

Jostein Gaarder

Hoje terminei de ler um livro dele, Jostein Gaarder, A Garota Das Laranjas. Gostei Bastante do livro, mas não achei tão bom assim. Ele tem particularidades com a qual eu consigo me identificar mais, dai eu gostar dele.
Não gosto muito do jeito do autor escrever. Li uns 3 anos atrás até um pouco mais da metade de O Mundo De Sofia. Achei, na época, o começo extraordinário e envolvente, com muita literatura e não tanta carga histórica de filosofia. Mas, a medida que o livro vou avançando isso se inverteu. Muita história da filosofia e pouco dizendo sobre a tal Sofia. Foi a percepção que eu tive na época. Eu tinha 13 anos.
Outra característica que ao ler esse livro e meio notei, ele escreve sobre temas complexos, envolventes que, na minha opinião, se destinariam a pessoas por volta dos 15 (bem mais ou menos). Porém seus livros possuem uma linguagem um pouco cansativa, diria até um pouco infantil.
Pretendo terminar algum dia de ler O Mundo de Sofia para poder ter uma opinião atual sobre ele, mas indico, hoje, A Garota Das Laranjas.
Tudo está bem calmo aqui em casa, sem barulho nenhum. Só o que eu escuto são os grilos. Não é uma crônica sobre nenhuma menina com nome estranho que vive na Noruega, só eu em casa em um silêncio atípico. Essa hora normalmente está todo mundo bem agitado, o filtro ligado e isso dá um barulho na casa ao qual já me acostumei, mas quando ele não é ligado o silêncio toma conta e se nota a diferença. O tempo passa mais devagar. Na minha cabeça, meio que sem perceber, ainda estou esperando o Felipe vir pra cá como eram os planos de tarde, mas já fazem algumas horas que ele me disse que não ia poder hoje... Os sons mudam muito a minha percepção de tempo.

28 janeiro 2011

22 janeiro 2011


21 janeiro 2011

Tumblr

Eu tedmitir que na primeira vez que eu fiz um gostei bastante, mas me confundia bastante com algunho que amas coisas e acabei abandonando. Depois de alguma ajuda eu finalmente gostei de verdade. Aí está meu tumblr.

Eu acho engraçado como a grande maioria das pessoas ficam completamente diferentes na internet. Provavelmente eu mude também, mas uma mudança sutil (imagino eu), de mudança de veículo de comunicação. Muitas pessoas não, viram outras completamente diferentes.
Não sei se a possibilidade de se criar, de se tornar aquilo que talvez a pessoa queira, toma conta, mas ela se perfaz. Aquela menina bem comum, cheia de amigos, uma família bem gente boa, vida bem legal se torna depressiva, não compreendida, a estranha do mundo. Já aquele que não tem muitos amigos, não sabe se relacionar com as pessoas, o "estranho" vira um cara muito hype e uhul.
Por mais que se perfazer de outra pessoa deva ser legal pra essas pessoas, acho isso tão.. não saudável. Palavra estranha, mas que exprime como eu acho bizarro alguém querer tanto se fazer outra.. na internet.

18 janeiro 2011



11 janeiro 2011

Ao contrário do que a imagem sugere, a postagem não é exatamente sobre o Érico Veríssimo. Tem o começo na série de livros dele que eu estou lendo, O Tempo e o Vento. São os livros preferidos da minha mãe, mas sempre tive curiosidade de ler em especial Ana Terra e comprei ele no final do ano passado. Caramba, como ele é bom. Eu fiquei assustada com a rapidez com que eu li ele.
Fiquei falando desde então bastante sobre o Tempo e o Vento e como eu estava com vontade de ler e no natal eu ganhei, tanto da minha mãe quanto do meu namorado, os sete livros (na verdade são três que foram divididos em sete). Troquei uma série por outros livros e séries lindas.
Eu terminei de ler hoje a primeira parte de O Continente. Está sendo uma delícia ler cada parte da história. Um Certo Capitão Rodrigo faz parte desse primeiro livro e, lendo ele, pensei tanto como a sociedade machista era presente, mas como se faz ainda.
A neta da Ana Terra que falei um pouco mais acima se casa e vira uma mulher tão submissa. Hoje em dia, principalmente em cidade mais desenvolvidas, isso não ocorre na mesma proporção, mas acontece bastante, bem mais do que deveria. Na história ele vai para povoados vizinhos abastecer a venda que tem e a cada cidade passa a se deitar com uma mulher diferente, ela cuida sozinha dos filhos e tantas coisas a mais que ficam entaladas na minha garganta. Se passa pra lá de 1800, mas é tão atual, tão perto, os anos se passam mas as coisas são palpáveis.
O machismo se encontra em tantas formas na sociedade que hoje estamos, desde simples coisas como o garçom sempre entregar a conta para o homem que está jantando ao invés de talvez perguntar para quem vai, ou coisas mais pesadas como uma mulher se sujeitar a tantas as coisas assim, como a personagem diz, ela tem um vício pelo marido.

07 janeiro 2011

Uma música gostosa pro final de tarde de um dia tão gostoso.

06 janeiro 2011

A princesa e a ervilha

Quando era pequena diversas vezes liam essa história pra mim (provavelmente porque era a mais curta dos livros de histórias que tinham aqui em casa). Estava lembrando dela há um tempo atrás, e ganhei de natal um livro de conto de fadas do Felipe e me deparei com ela de novo.
A história consiste basicamente em um príncipe que quer achar uma real princesa para se casar, mas todas as pretendentes com quem se encontrou tinham algo errado e ele desiste. Um dia na cidade em que o príncipe vivia uma moça chega e pede abrigo, mas dizendo ser uma princesa. A rainha para testar a veracidade da princesa empilha 20 colchões e coloca por baixo de todos uma ervilha. A moça dorme, mas pela manhã disse que teve uma terrível noite pois tinha algo em sua cama que não a deixava dormir e que a deixou com manchas pretas e azuis. Então todos souberam que ela era uma real princesa e o príncipe pode casar com ela.
Eu gostava da história, mas sempre achei um tanto quanto estranho ela acordar com tantos machucados pelo corpo. Eu ficava me perguntando como é possível. A princesa, claro, vamos dizer, tem uma pele sensível, então se incomodaria durante a noite, mas ficar com hematomas seria exagerar um pouco.
Eu ainda acho um pouco de exagero, mas enfim... acho uma história gostosa de ler e relembrar de quando liam pra mim por ser a menor história do livro.

04 janeiro 2011

Eu nunca entendi porque diabos as pessoas que ficam aqui em casa de manhã me acordam. Não me acordam porque eu tenho que acordar ou porque alguém está me ligando. Sempre me acordaram porque minha mãe tem um sono muito pesado e ligavam pra ela e as pessoas não iam acordar ela (depois de um tempo simplesmente começaram a não tentar mais). Iam no meu quarto por um motivo que eu desconheço e me tiravam do meu sono maravilhoso pra eu acordar a minha mãe.
Depois de um tempo de eu reclamando disso meu pai começou a ligar pra mim marotamente e inventar uma desculpa por um tempo até que eu ficasse suficientemente acordada pra então me pedir pra acordar a minha mãe. Por que diabos não passavam o telefone pra ela? Era ela que tinha que acordar...
Agora meu pai acabou de me ligar pedindo pra eu ligar pra minha mãe pra ela ligar pra duas pessoas... Tudo bem, ele tá em uma reunião. Mas se ele teve que sair pra me ligar, custava gastar o mesmo tempo ligando diretamente pra ela, já que eu não tenho nada com o assunto? São coisas que são muito inexplicáveis pra mim. E um pouco irritantes também... Detesto ser pombo correio.