A (minha) vida transformada em palavras

"Pensar é um ato, sentir é um fato" Clarice Lispector

28 janeiro 2011

22 janeiro 2011


21 janeiro 2011

Tumblr

Eu tedmitir que na primeira vez que eu fiz um gostei bastante, mas me confundia bastante com algunho que amas coisas e acabei abandonando. Depois de alguma ajuda eu finalmente gostei de verdade. Aí está meu tumblr.

Eu acho engraçado como a grande maioria das pessoas ficam completamente diferentes na internet. Provavelmente eu mude também, mas uma mudança sutil (imagino eu), de mudança de veículo de comunicação. Muitas pessoas não, viram outras completamente diferentes.
Não sei se a possibilidade de se criar, de se tornar aquilo que talvez a pessoa queira, toma conta, mas ela se perfaz. Aquela menina bem comum, cheia de amigos, uma família bem gente boa, vida bem legal se torna depressiva, não compreendida, a estranha do mundo. Já aquele que não tem muitos amigos, não sabe se relacionar com as pessoas, o "estranho" vira um cara muito hype e uhul.
Por mais que se perfazer de outra pessoa deva ser legal pra essas pessoas, acho isso tão.. não saudável. Palavra estranha, mas que exprime como eu acho bizarro alguém querer tanto se fazer outra.. na internet.

18 janeiro 2011



11 janeiro 2011

Ao contrário do que a imagem sugere, a postagem não é exatamente sobre o Érico Veríssimo. Tem o começo na série de livros dele que eu estou lendo, O Tempo e o Vento. São os livros preferidos da minha mãe, mas sempre tive curiosidade de ler em especial Ana Terra e comprei ele no final do ano passado. Caramba, como ele é bom. Eu fiquei assustada com a rapidez com que eu li ele.
Fiquei falando desde então bastante sobre o Tempo e o Vento e como eu estava com vontade de ler e no natal eu ganhei, tanto da minha mãe quanto do meu namorado, os sete livros (na verdade são três que foram divididos em sete). Troquei uma série por outros livros e séries lindas.
Eu terminei de ler hoje a primeira parte de O Continente. Está sendo uma delícia ler cada parte da história. Um Certo Capitão Rodrigo faz parte desse primeiro livro e, lendo ele, pensei tanto como a sociedade machista era presente, mas como se faz ainda.
A neta da Ana Terra que falei um pouco mais acima se casa e vira uma mulher tão submissa. Hoje em dia, principalmente em cidade mais desenvolvidas, isso não ocorre na mesma proporção, mas acontece bastante, bem mais do que deveria. Na história ele vai para povoados vizinhos abastecer a venda que tem e a cada cidade passa a se deitar com uma mulher diferente, ela cuida sozinha dos filhos e tantas coisas a mais que ficam entaladas na minha garganta. Se passa pra lá de 1800, mas é tão atual, tão perto, os anos se passam mas as coisas são palpáveis.
O machismo se encontra em tantas formas na sociedade que hoje estamos, desde simples coisas como o garçom sempre entregar a conta para o homem que está jantando ao invés de talvez perguntar para quem vai, ou coisas mais pesadas como uma mulher se sujeitar a tantas as coisas assim, como a personagem diz, ela tem um vício pelo marido.

07 janeiro 2011

Uma música gostosa pro final de tarde de um dia tão gostoso.

06 janeiro 2011

A princesa e a ervilha

Quando era pequena diversas vezes liam essa história pra mim (provavelmente porque era a mais curta dos livros de histórias que tinham aqui em casa). Estava lembrando dela há um tempo atrás, e ganhei de natal um livro de conto de fadas do Felipe e me deparei com ela de novo.
A história consiste basicamente em um príncipe que quer achar uma real princesa para se casar, mas todas as pretendentes com quem se encontrou tinham algo errado e ele desiste. Um dia na cidade em que o príncipe vivia uma moça chega e pede abrigo, mas dizendo ser uma princesa. A rainha para testar a veracidade da princesa empilha 20 colchões e coloca por baixo de todos uma ervilha. A moça dorme, mas pela manhã disse que teve uma terrível noite pois tinha algo em sua cama que não a deixava dormir e que a deixou com manchas pretas e azuis. Então todos souberam que ela era uma real princesa e o príncipe pode casar com ela.
Eu gostava da história, mas sempre achei um tanto quanto estranho ela acordar com tantos machucados pelo corpo. Eu ficava me perguntando como é possível. A princesa, claro, vamos dizer, tem uma pele sensível, então se incomodaria durante a noite, mas ficar com hematomas seria exagerar um pouco.
Eu ainda acho um pouco de exagero, mas enfim... acho uma história gostosa de ler e relembrar de quando liam pra mim por ser a menor história do livro.

04 janeiro 2011

Eu nunca entendi porque diabos as pessoas que ficam aqui em casa de manhã me acordam. Não me acordam porque eu tenho que acordar ou porque alguém está me ligando. Sempre me acordaram porque minha mãe tem um sono muito pesado e ligavam pra ela e as pessoas não iam acordar ela (depois de um tempo simplesmente começaram a não tentar mais). Iam no meu quarto por um motivo que eu desconheço e me tiravam do meu sono maravilhoso pra eu acordar a minha mãe.
Depois de um tempo de eu reclamando disso meu pai começou a ligar pra mim marotamente e inventar uma desculpa por um tempo até que eu ficasse suficientemente acordada pra então me pedir pra acordar a minha mãe. Por que diabos não passavam o telefone pra ela? Era ela que tinha que acordar...
Agora meu pai acabou de me ligar pedindo pra eu ligar pra minha mãe pra ela ligar pra duas pessoas... Tudo bem, ele tá em uma reunião. Mas se ele teve que sair pra me ligar, custava gastar o mesmo tempo ligando diretamente pra ela, já que eu não tenho nada com o assunto? São coisas que são muito inexplicáveis pra mim. E um pouco irritantes também... Detesto ser pombo correio.