29 dezembro 2009
04 dezembro 2009
Minha fisioterapeuta da minha da manhã me levou para uma casa/apartamento na Asa Sul que na verdade parecia um palácio e uma menina, a que iria ser tratada, veio me abraçar cheia de amores apesar da minha tentativa de fugir daquele contato.
Mais tarde voltei na mesma casa com a minha mãe, mas ela era da minha tia. Nesse lugar só lembro sala grande e com uam decoração em tons de cinza, que minha mãe estava com câncer mas ótima e que as minahs primas iriam com um vestido roxo para uma festa.
Quando que estava a caminho da festa de eu entrei em um túnel de carro, mas ele estava cheio de gente fantasiada e tive que descer e seguir o meu caminho junto com todas aquelas pessoas. Andei e cheguei a uma espécie de murinho com uma rua bem mais baixa atrás (como na lateral do Venancio) e encontrei 3 pessoas que tinha visto no colégio que estudei no começo do ano, mas logo vi o Felipe e fui ao encotnro dele. Eu e ele conversamos um pouco e depois ele me levou pra casa dele que, na verdade, não é a casa dele. Já tinha sonhado que ele morava nesse lugar algum dia.
Entramos e estavam todos em casa. Tinha uma pia estranha. Me lembro da irmã dele comentando que era funda demais e a divisória (como se fosse algo comum uma pia ter uma divisória, uma espécia de prateleira) era muito baixa e que não dava para lavar nem arrumar as coisas direito pois ficavam boiando quando você abria a torneira. O quarto dele era aberto para a sala, sem porta nem local destinado à ela.
Estavamos lá deitados quando a irmã dele nos mandou dormir e ele perguntou quem deveria ter chegado. Eram os avós dele. A avó não parecia nada com a verdadeira. O avô era alto e magro, mas não tenho a mínima idéia de como ele é na realidade.
O sonho dormido acabou, mas o real não.
Ontem fiquei um pedaço da noite na frente do computador da minha mãe (já que a minha internet não dá sinal de vida) para terminar um ótimo trabalho de matemática e agora estou na informática do meu colégio. Já se passou o horário de espanhol e agora começa o de matemática para terminar o tal trabalho e mandar por e-mail para o professor e eu aqui, sem fazer nada com muitos sites bloqueados.
Nesse instante eu poderia estar lendo Manuscritos Econômico-Filosóficos ou começar a ler o Hamlet que estão na minha mochila e ambos empretados, mas já passei o intervalo lendo o primeiro livro e as informações tãão claras ainda estão se ajeitando na minha cabeça.
Não posso entrar em praticamente nenhum site que eu normalmente entro e naqueles que não estão bloqueados, podem surgir imagens que não gostaria muito de abrir no meio da informática. Já começaram a bloquear eles também...
19 novembro 2009
Eu gosto de tanta coisa, mas também odeio tantas outras... não tem alguma área a qual eu tenha certeza... Queria fazer biologia (o porque eu hoje não entendo), queria fazer matemática, história, ser advogada...
Não me vejo trabalhando em lugar nenhum relacionado as áreas que eu já pensei em seguir. Eu não queria trabalhar sendo uma coisa só. Eu queria alguma coisa que abordasse tudo e fosse mudando, mas nada se encaixa.
09 novembro 2009
Seu Olhar - Seu Jorge
Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar
Porque
Quero mergulhar mais fundo
Só de me encontrar
Em seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
Eu posso te enxergar
No escuro
Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem
Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor
22 outubro 2009
EU TE AMO FELIPE!
12 outubro 2009
09 outubro 2009
22 setembro 2009
15 setembro 2009
Os piores momentos não vem normalmente. Quando piores momentos vêm passam rápido, mas mesmo assim que deixam mal, encurralada, sem saída a não ser desabar por minutos em lágrimas e logo depois voltar a linha normal.
Nada demais aconteceu agora que estou de volta, mas pouco tempo atrás com expectativas de "como você não sabe isso? foi uma das primeiras coisas que você aprendeu!" não tava tão bem assim.
Tenho chorado consideravelmente, com tudo que tá em volta... Como eu detesto ser um relógio biólogico.
11 setembro 2009
Por causa dessas 4 provas de 6 matérias que eu vou ter que fazer recuperação mais a minha internet que cai a cada mínimo movimento, quase desapareci da internet. Isso é péssimo. Fico meio fora do mundo que eu estou acustumada e com muito menos contato com quem eu quero e muito.
02 setembro 2009
26 agosto 2009
Estudar sozinha nunca foi o meu forte. Só estudei para uma série de provas e, desde então assisto as aulas e muito pouca a mais. A partir de agora vou ter que me virar sozinha, estudar sozinha. Não tenho muita esperança que isso dê certo... tomara que passe logo e que eu passe de ano, mesmo.
19 agosto 2009
Não sei como eu me permiti não enxergar a minha própria situação e ainda por cima afirmar isso. Até aquele momento, eu mesma não sabia o que queria, me faltavam certezas que chegaram muito pouco tempo depois, mas momentos e palavras já haviam passado, o sentimento só crescia e continua crescendo.
Hoje tenho poucas certezas. Tenho certeza de quem amo e do quanto amo, que tenho que me entregar mais como eu já deveria ter me entregue. Tenho certeza que as minhas palavras não saem de acordo com o que sinto, as vezes elas aumentam e outras vezes diminuem, mas quanto a isso não sei (ainda) o que fazer. Espero ter consciência do que acontece comigo, do que sinto, do que faço e do que digo.
Mesmo ferindo, foi e é melhor deixar tudo claro, por mais que eu ainda não saiba se usei as palavras certas.
17 agosto 2009
nunca gostei de admitir, mas sempre fiquei bem mal quando tiro uma nota ruim, mesmo em português e esse é o ponto. em português, na grande maioria das vezes, vou mal, mas agora não... fui mal na de filosofia, de redação, de português e amanhã vem a de geohistória e não estou nada nada confiante... até em matemática acho que não vou bem e é aí que eu fico pior.
estou precisando de férias e ainda estamos em agosto. só 3 semanas não me deixam descansar direito.
vou tirar meus 7 dias no final/começo do ano. realmente quero ir pro mato, uma fazenda, qualquer coisa do tipo.
é impressionante como eu fico mal do nada. vou estudar um pouco pra ver se amanhã melhora.
10 agosto 2009
desde que aprendi a escrever eu cultivo esse hábito. escrever me acalma, deixa tudo aquilo que está se movimentando sem rumo em mim repousar fora de uma mente que procura um descanço, que só quer se livrar de tudo aquilo de que não é bem vindo. justamente, eu (quase) sempre escrevo quando não estou bem, quando quero desabafar e colocar de uma vez por todas alguma coisa pra fora e, com esse hábito, fica parecendo que minha vida nunca teve nada de interessante e pior, que eu só sei reclamar da vida. isso não é verdade, a verdade é que escrevo quando não estou legal.
hoje (mais precisamente nos últimos dois meses, com pequenas interrupções) estou muito bem, feliz, mas estou escrevendo. afinal, onde estão os números? todos os dias nesses útimos dois meses. é pra lá que eu vou nesses momentos, eles parecem bem mais atrativos e são bem mais facilmente solucionados do que nos outros dias 'comuns'. é muito mais difícil falar quando se está submerso na felicidade ao invés da tristeza, é um fato.
ontem passei o dia estudando física e dei um olhada no conteúdo de matemática. eu amo ficar horas ali vendo o mundo se traduzir em números e simbolos, tudo fica tão simples e me passa a sensação de que a vida é simples, me transporta para um mundo que é muito mais confortável, ams que não é o meu.
esse texto está sem fim, sem começo, sem nexo. não consigo me concentrar nas palavras certas nas horas certas
05 agosto 2009
“Vou explicar de novo, talvez não me tenha feito entender.
Quero você pra mim, mas isso não lhe dá o direito de agir como quiser. Lembre-se: sentimentos pedem correspondência, e se não nutridos, na melhor das hipóteses, morrem. Não se engane: quando ligo e você não atende, quando falo e você não ouve, quando olho e seu olhar desvia, algo acontece: não há pedido de desculpas, ainda mais quando repetido à exaustão, capaz de curar todas as feridas; se quer curar todas, aja como quem quer curar todas.
Talvez eu veja agora o que já deveria ver desde o início: que nenhum amor deve ser maior que aquele por si mesmo, e que nisto nada há de narcisismo; apenas a constatação de que, em todas as instâncias, é apenas conosco que podemos ter a certeza de sempre estar, a todo dia, em todas as horas, e que da nossa companhia é impossível fugir; assim, da mesma forma, é impossível fugir das cobranças que nos fazemos. Talvez agora eu veja que o egoísmo não é somente introspecctivo, mas também se mostra quando o outro parece-nos mais importante do que aquilo que nos compõe. Talvez eu tenha visto que as noites de choro, o entorpecimento do vinho e os ouvidos amigos não são opção de destino para aquilo que pretendia lhe oferecer.
Talvez eu tenha visto que o quero pra mim, mas não a qualquer preço.
Coloco-me onde devia estar: como quem o vê, como quem o quer, mas como alguém que responde àquilo que recebe.
Minha espera, agora, é em movimento.”
Renato Alt in Outono